O uso de reforçadores

O uso de reforçadores é um ponto chave no ensino de novos comportamentos na terapia ABA. Entendemos por reforçadores as consequências (mudanças ambientais posteriores à apresentação de um comportamento) que aumentam a probabilidade de o comportamento voltar a ocorrer, estimulando o que vemos como positivo.

Crianças com desenvolvimento atípico podem necessitar de reforçadores arbitrários (não naturais) e tangíveis, pelo menos inicialmente. Utilizamos testes de preferência para identificar a especificidade de cada criança, mudando-o sempre que necessário. Configura alguns exemplos de reforçadores:

• Tangíveis: carrinhos e bonecos;
• Físicos: abraços e cócegas;
• Sociais: elogios e parabenizações;
• Atividades: uma atividade prazerosa, como brincar de pega-pega.

Mas cuidado! Muitas vezes, reforçadores não são eternos. Se a criança é exposta ou utiliza com frequência esse estímulo, pode gerar saciedade e o poder de reforçador diminui. Por isso, essa estratégia deve ser utilizada com cautela, respeitando os limiares de cada criança, reconhecendo o poder desses estímulos e sempre pareando com reforçadores mais naturais: os elogios, a atenção e o próprio prazer em aprender.

Produção da nossa psicóloga Beatriz Teles.

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