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Como tornar o momento da refeição mais agradável

A refeição pode ser um momento difícil para a criança com autismo e para a família. Isso acontece porque elas geralmente apresentam desmodulação sensorial, recebendo interferência em vários níveis sensoriais durante a alimentação, bem como os comportamentos repetitivos e restritivos comuns ao TEA.

Nesse post, trazemos algumas dicas para tornar a hora da refeição mais agradável. Lembre-se: a alimentação é uma das formas de sentir o mundo que nos rodeia!

É importante que os pais ou cuidadores criem ambientes adequados. O ideal é que as refeições sejam realizadas em companhia, para que a criança possa perceber modelos de comportamento positivos diante dos alimentos, sendo um reforçador para vivências alimentares saudáveis.

Vale ressaltar que a introdução de novos alimentos na rotina de uma criança autista deve ser feita com cautela. Os pais precisam respeitar os limites da criança, fazendo cada mudança aos poucos. Envolver o brincar e o lúdico como brincadeiras de faz de conta e o apoio social também são estratégias valiosas nesse momento.

A terapia ocupacional tem papel fundamental na avaliação, verificando as limitações durante a refeição, que podem envolver as funções motoras, sensoriais, cognitivas ou função psicossocial. Dessa forma, as intervenções são realizadas de acordo com as necessidades individuais da criança, respeitando também o contexto familiar e cultural. A nutrição é aliada nesse trabalho, indicando os alimentos e texturas adequados, sempre visando o valor nutricional, crescimento e a psicologia que nos dá suporte a nível comportamental.

Terapeutas Ocupacionais: Jennifer Barros e Jamile Farias.
Supervisora: Virna Moreira



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